O Choro da Videira ocorre logo após a fase de repouso vegetativo da videira, entre o fim do Inverno e início da Primavera. Nos tempos actuais, e com o tão badalado aquecimento global, este fenómeno começa a verificar-se de forma cada vez mais precoce. É o “zero vegetativo”, ou seja, significa que passadas 2, 3 semanas teremos os primeiros rebentos ou botões da videira. A partir daí e após a Primavera (também 2 a 3 semanas)voltam a aparecer ramificações e folhagens.
Claro que este fenómeno vai variando de casta para casta, referenciando-se a videiras de uvas brancas (Fernão Pires) e, no caso de uvas tintas a Castelão.
Por coincidência, nesta altura do ano, diversos vinhos são trasfegados das cubas de fermentação para barricas ou garrafas após o que se realiza uma poda, para limitar normalmente o número de cachos, permitindo assim uma maior concentração de açúcar e compostos aromáticos. Vantagens deste processo? Caso seja correctamente executado será a maior qualidade dos vinhos. Sucede que antes da cicatrização dos ramos podados na videira e do nascimento de novos ramos, há um esvaziamento da seiva que pode alcançar até 1 litro por dia. É esse mesmo esvaziamento ou derramamento que designamos então por Lacrima Vitis ou por Choro da Videira.
A Natureza é fantástica!
(adapt. do Clube de Vinhos Portugueses)
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