O traje da Confraria do Vinho de Carcavelos foi seleccionado após concurso público de ideias lançado pela Câmara Municipal de Oeiras em 2009, sendo que a proposta vencedora, da autoria da estilista Cristina Lopes, inspira-se na época setecentista europeia e pretende ser uma homenagem ao Conde de Oeiras, posteriormente Marquês de Pombal, figura ímpar da época setecentista nacional, a quem o prestígio do vinho de Carcavelos tanto ficou a dever.
Basicamente idêntico para ambos os sexos, nele avultam ligeiras alterações entre o dos confrades e o das confreiras, designadamente no lenço que envolve o pescoço, e é constituído por uma capa e sobrecapa em tecido de cetim, de cor grená , a simbolizar a cor com que o vinho é universalmente conhecido. Para além da capa e da sobrecapa integra ainda um chapéu de três bicos, ou tricórnio, de cor preta, debruado a dourado. Trata-se de um chapéu muito popular no séc. XVIII, quer no vestuário civil, quer no militar.
Fazem parte integrante do traje, a para além do chapéu, a tambuladeira e o distintivo, devendo este ser colocado na parte esquerda da sobrecapa. Por sua vez, a tambuladeira surgirá suspensa num escapulário em tons negros orlados a dourado. A tambuladeira deverá, portanto, ser usada por todos os confrades irmãos, sempre que os mesmos se trajarem, competindo à Cúria Báquica (a Direcção da Confraria) autorizar os momentos em que os Confrades devem usar o traje da Confraria.