E eram 10h00, no passado dia 24 de junho de 2017, e já o Município de Lisboa estava invadido de confrades em volta das iguarias para o “mata-bicho”. Cá fora e lá dentro, trocavam-se pins e falava-se muito sobre estes assuntos de confrarias, amizades e também se dizia que este Capítulo tinha condições duma dignidade acrescida…. Pois não fosse ele levado a cabo na Câmara Municipal da capital.
Logo nos chamaram para assistir aos trabalhos das Cerimónias do XIII Capítulo Geral que tiveram lugar no salão da Assembleia Municipal. Entre os vários trabalhos, chamo à atenção da entronização de cerca de 20 novos confrades, (como o nosso movimento está a crescer!). Depois, entre várias palestras, assistimos também a um louvor à digníssima confrade Maria de Lurdes Vaz pelo trabalho e sua dedicação à sua Confraria. O término decorreu conforme hora prevista. Passámos então para a Foto de Família, a qual se realizou na escadaria dos Paços do Concelho.
Cá fora, já o grupo dos bombos e das gaitas faziam tamanho barulho que, depressa se fizeram rodear por centenas de turistas. Depois dumas mais conversas e curto convívio, o desfile começou o movimento e apontou para a Praça do Comércio, depois Rua Augusta acima (Fantástico o impacto produzido no público em geral, toda a gente pasmada sem saber o que se passava ali, até os turistas curiosos perguntavam o que era aquilo…..) até ao Rossio, aqui, mais uma parada e voltámos rua abaixo até novamente à Praça do Município, onde novamente e desta vez a céu aberto, mais uma linda Foto de Família fizemos.
Ainda no Município e agora no Salão Nobre, fomos recebidos pelo senhor Vereador José Sá Fernandes que, além de ter proferido umas palavras simpáticas e amigas, desafiou também um Encontro de Confrarias em Lisboa à semelhança da demonstração de hoje. De seguida e ali mesmo, brindámos o momento com o “Carcavelos de Honra”, ato sentido e de muito simbolismo pela causa deste “Vinho de Carcavelos” que antes também fora chamado por “Vinho de Lisboa”.
Estava na hora do Almoço de Confraternização, o qual teve lugar na Sala do Arquivo, espaço fora do comum, em suas paredes de primeiro e segundo andar eram livros e, cujo teto ornamentado e suportado por majestosos pilares de mármore, decoração com lindas mesas postas a preceito e, logo a degustação começou, sendo o bacalhau rei e a vitela a rainha. O vinho era do “bom”. Com tão bom repasto e embalados pela suavidade musical, até parecia que estávamos no “céu”. A fraternidade foi real e, logo, as lembranças despertaram à atenção dos confrades ali presentes vindos de todos os cantos de Portugal. Assim terminou um grande Capítulo, onde a dignidade deste evento, creio ter superado todas as espectativas.
Por Octávio Rodrigues (Gran Escriba) – Confraria da Sopa do Vidreiro
Confrades-Irmãos (por ordem alfabética):
Confrades de Mérito:
(Clicar nas imagens para ampliar)