P ois fique sabendo o leitor deste website que a poderosa “Food and Drug Administration” instituição americana que valida e é responsável pela regulação de alimentos (tanto para pessoas como para animais), medicamentos (humanos e veterinários), cosméticos, aparelhos médicos (humanos e animais), produtos biológicos e ainda derivados sanguíneos já sancionou a inscrição no rótulo dos vinhos tintos, das seguintes palavrinhas: “bom para a saúde”. Vem com séculos e séculos de atraso pois já Plutarco, filósofo e historiado Grego, tinha afirmado coisas deste género: “O calor do vinho faz sobre o espírito o mesmo efeito que o fogo produz sobre o incenso” ou, sabedor e experimentado concluiu ele que “o vinho alegra o olho, limpa o dente e cura o ventre”. Por sua vez o talvez ainda mais célebre Platão chegou a dizer que “a verdade está no vinho”. E se dermos uma vista de olhos pelo livro sagrado dos judeus, o Talmud, verificamos que há lá também muito bom senso quando se afirma que “quando o vinho entra, a razão sai”…
o vinho alegra o olho, limpa o dente e cura o ventre
Plutarco
Segundo a lenda, foi Dioniso (Baco) quem primeiro plantou a vinha, mas a primeira e mais célebre carraspana foi Noé quem a apanhou.
Séneca, nas cartas a Lucilio diz: “a bebedeira é uma loucura voluntária”. Plínio, o antigo, afirma: “o homem deve ao vinho ser o único animal a beber sem sede”. Platão acrescenta: “a verdade está no vinho”. Alcée insinua: “o vinho é o espelho dos homens”. O Talmude vai mais longe: “quando o vinho entra, a razão sai”.
Se beber, moderadamente, vinho é saudável, bebê-lo com a essência das plantas mais saudável se torna. Siga a advertência do provérbio: ” Três copos de vinho mandam embora (em boa hora) os espíritos, mas com o quarto, eles voltam”. Com o vinho medicinal acontece o mesmo, só deve beber um copinho a cada refeição ou fora dela consoante for o caso. Só um. Muitas vezes, nem um, só uma colher ou duas de sopa.
Por Manuel Machado